home Voltar ao site
Navegação
Fale Conosco
  • location_on

    Avenida das Nações Unidas, 14401
    Torre C - Sala 1103 - SP

Deixe sua Mensagem

    Transição na Reforma Tributária: impactos diretos para prestadores de serviço

    Transição Na Reforma Tributária - BRServ Contabilidade - Transição na Reforma Tributária: impactos diretos para prestadores de serviço

    Aprofunde-se na transição Reforma Tributária e veja como decisões estratégicas agora evitam perdas, fortalecem sua operação e ampliam competitividade no novo modelo fiscal.

    A transição da Reforma Tributária já está em andamento, e muitos prestadores de serviço buscam entender se as mudanças vão aumentar custos, alterar rotinas ou exigir ajustes no modelo de negócio. 

    A dúvida mais comum é simples: o que vai mudar e como se preparar antes que o novo sistema entre em vigor?

    Independentemente do porte ou da atividade, uma regra se mantém: quem se adiantar terá mais controle sobre custos, regras, previsibilidade e competitividade.

    A partir dos próximos anos, tributos como ISS, ICMS, PIS e COFINS serão substituídos de forma gradual por dois novos impostos. 

    Essa mudança impacta desde a apuração até a precificação de serviços. 

    Por isso, compreender o que vem pela frente é essencial para garantir estabilidade financeira e continuidade operacional.

    Como o novo modelo tributário afeta prestadores de serviço?

    A Reforma Tributária cria três novos tributos:

    • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): federal.
    • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): estadual e municipal.
    • IS (Imposto Seletivo): federal, aplicado a produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

    Os dois principais — IBS e CBS — substituirão ISS, ICMS, PIS e COFINS, unificando regras hoje fragmentadas entre municípios, estados e União. 

    O novo modelo adota o crédito financeiro amplo, que permite o aproveitamento de créditos sobre praticamente todas as despesas tributadas na etapa anterior.

    Principais mudanças para serviços:

    • O sistema passa a ter regras nacionais, reduzindo diferenças entre municípios e estados. 
    • A não cumulatividade se torna ampla, reduzindo o efeito cascata. 
    • Empresas com custos operacionais mais altos tendem a ter mais créditos. 
    • Empresas de serviços intelectuais, com poucos insumos, precisam de análise caso a caso.

    Redução de 30% para serviços intelectuais

    A Constituição prevê redução de 30% da alíquota para serviços intelectuais e de profissões regulamentadas por conselho, como advogados, contadores, arquitetos, engenheiros e consultores.

    Essa medida ainda depende de regulamentação por lei complementar, mas é um ponto relevante para segmentos que hoje têm poucos créditos e margem mais sensível à tributação.

    Linha do tempo da transição até 2033

    A transição será gradual e conviverão, por vários anos, tributos antigos e novos.

    Veja o resumo prático:

    2026: início da transição

    • Entra em vigor a CBS teste (0,9%) e o IBS teste (0,1%). 
    • Haverá compensação integral para evitar aumento de carga tributária nesse período inicial. 
    • O objetivo é adaptação de empresas, sistemas e governos ao novo modelo.

    2027 e 2028: entrada oficial da CBS

    • A CBS começa a substituir PIS/Pasep e COFINS. 
    • O IBS permanece com alíquotas reduzidas.

    2029 a 2032: transição de ICMS e ISS

    • ICMS e ISS começam a ser reduzidos anualmente. 
    • IBS aumenta progressivamente. 
    • O período exige atenção redobrada, pois coexistirão sistemas antigos e novos.

    2033: novo sistema completo

    • Extinção definitiva de ICMS e ISS. 
    • IBS e CBS tornam-se os tributos centrais sobre o consumo no Brasil.

    Impacto na carga tributária e nos créditos

    A alíquota final do IBS + CBS ainda será definida pela lei complementar, mas as estimativas atuais de mercado apontam para algo entre 25% e 27%.

    Isso não significa que todos pagarão mais, a carga tributária efetiva depende de diversos fatores:

    Reduções previstas na reforma

    • 60% para atividades essenciais, como saúde, educação, transporte público, medicamentos, entre outros. 
    • 30% para serviços intelectuais e profissões regulamentadas 
    • 100% para alguns bens e serviços específicos

    Estrutura de custos e créditos

    Empresas com gastos relevantes com insumos, estrutura, tecnologia e serviços terceirizados tendem a se beneficiar com o crédito financeiro amplo, algo limitado na legislação atual.

    Regime tributário escolhido

    A estratégia pode mudar bastante dependendo se a empresa está no:

    • Simples Nacional;
    • Lucro Presumido;
    • Lucro Real;
    • Modelo híbrido (Simples + IBS/CBS fora do Simples).

    Por isso, simulações personalizadas são indispensáveis.

    O que muda para empresas do Simples Nacional e MEI?

    A Reforma não extingue o Simples Nacional nem o MEI.

    Ambos permanecem com tratamento diferenciado previsto na Constituição.

    No entanto, algumas mudanças importantes merecem atenção:

    • Possibilidade de recolher IBS e CBS fora do DAS

    Optantes do Simples poderão escolher recolher IBS e CBS separadamente, fora do regime unificado.

    Isso permite que clientes não optantes possam tomar créditos, o que pode aumentar a competitividade em relações B2B.

    • Expectativa de ajustes futuros

    A lei complementar pode alterar:

    • Faixas de faturamento;
    • Limites;
    • Enquadramento por atividade;
    • Regras de cálculo.

    Nada está definido ainda, mas acompanhar as discussões será essencial.

    • Efeitos para MEI

    O impacto inicial tende a ser pequeno, mas mudanças futuras podem ocorrer em valores de contribuição, atividades permitidas e formas de cálculo.

    • Mudanças na rotina fiscal e operacional

    A Reforma Tributária inaugura a fase conhecida como Administração Tributária 3.0, marcada por tecnologia, integração e cruzamento de dados em tempo real.

    Prestadores de serviço deverão se preparar para:

    • Atualizar sistemas de faturamento e emissão de notas;
    • Revisar contratos que citam tributos extintos;
    • Ajustar fluxo de caixa durante a convivência de tributos novos e antigos;
    • Acompanhar novas obrigações acessórias;
    • Lidar com maior digitalização e automatização fiscal.

    Empresas que se adaptarem cedo terão vantagens e menor risco de inconsistências.

    O que prestadores de serviço devem fazer agora?

    A melhor forma de enfrentar a transição é com planejamento estruturado:

    1. Mapear a situação atual

    Identifique regime tributário, receita, margens, bem como composição dos custos e tipo de serviço prestado.

    2. Realizar simulações

    Compare:

    • Carga tributária atual x futura;
    • Impacto dos créditos;
    • Efeitos nas margens e nos contratos.

    3. Ajustar contratos e precificação

    Revise cláusulas que mencionem PIS, COFINS, ISS ou ICMS.

    Atualize margens conforme os novos cenários.

    4. Atualizar sistemas e processos

    Prepare o negócio para o novo modelo:

    • Softwares;
    • Integrações;
    • Controles internos;
    • Rotinas contábeis e financeiras.

    5. Contar com suporte contábil especializado

    Com transição longa e regras convivendo até 2033, a orientação técnica é decisiva para evitar riscos.

    Como a Brserv Contabilidade apoia prestadores de serviço na transição?

    A Brserv é especializada em assessoria contábil e tributária para prestadores de serviço na Zona Sul de São Paulo.

    Estamos acompanhando cada etapa da Reforma e transformando as mudanças em ações práticas para cada cliente.

    Nossos principais diferenciais incluem análise detalhada do impacto da reforma por atividade, simulações personalizadas de IBS e CBS, bem como revisão estratégica de contratos, margens e precificação.

    Além disso, cuidamos da adaptação de obrigações e processos fiscais, assim como suporte contínuo até a implantação completa em 2033.

    Assim, você minimiza riscos, planeja com antecedência e mantém seu negócio competitivo.

    Prepare seu negócio para o novo sistema tributário

    A Reforma Tributária representa a maior mudança fiscal do país em décadas.

    Para prestadores de serviços, ela traz desafios relevantes, e também oportunidades importantes.

    Quem se organiza agora evita aumento inesperado de custos, ajusta contratos com segurança, bem como se adapta aos processos no tempo certo e ganha maior vantagem competitiva.

    A Brserv já está realizando simulações com IBS e CBS para prestadores de serviços.

    Se você quer entender, com números, como a reforma afetará seus contratos, margens e preços, estamos prontos para ajudar.

    fale com um de nossos especialistas

    Classifique nosso post
    0 0 votos
    Classificação do artigo

    Marcadores:

    Não perca mais nenhum post!

    Assine nosso blog e receba novos posts frequentemente em seu email.

      Comentários

      Inscrever-se
      Notificar de
      guest

      0 Comentários
      mais antigos
      mais recentes Mais votado
      Feedbacks embutidos
      Ver todos os comentários
      Recomendado só para você
      Descubra como entender a tributação monofásica pode otimizar a gestão…
      Cresta Posts Box by CP